Aqui você pode encontrar tudo sobre a década de 60, de grande revoluções comportamentais, de idéias e de conceitos por todo o mundo. Tudo sobre a moda, os costumes, a música e os movimentos da época
*Movimento Hippie*
Para ser um hippie você deve acreditar na paz como a maneira resolver diferenças entre povos, ideologias e religiões. A maneira à paz é com o amor e a tolerância. Amar significa a aceitação de outra enquanto é, dar-lhe a liberdade para expressar-se e não os julgar baseados em aparências. Este é o núcleo da filosofia do hippie. ![]() Assim ser um hippie não é uma matéria do vestido, do comportamento, do status econômico...É uma aproximação filosófica à vida que emfatiza a liberdade, a paz, o amor e um respeito para outro e à terra. A maneira do hippie nunca morreu. . Eu acredito que há um pouco hippie em todos nós. Desde dos anos 50, começaram a surgir movimentos com esses pensamentos:Começaram a surgir jovens rebeldes delinqüentes, e desajustados, mas tinham um grande potencial criativo, e seus próprios ideais, o rock psicodélico, e as drogas, e as contradições dos antigos valores dados pela sociedade, marcaram esse período " magico". 1967 conhecido como o ano da Flor os hippies convocaram uma reunião, (Reunião das tribos), mostrando sua força, realizada no Golden Gate Park para o chamado World's First Human Be-In, que teve a presença de cerca de 20 mil jovens cantando e dançando, cobertos de flores, de colares e pulseiras de contas. E já tinham 100 mil hippies foram chamados de flower children ("filhos da flor", como se intitulavam) invadiriam a cidade de San Francisco em junho, para o chamado Verão do Amor. O Hino intitulado daquele ano foi gravada pelo cantor Scott McKenzie. A música, composta por John Phillips (dos Mamas and Papas), quem fosse a San Francisco que não esquecesse de colocar flores nos cabelos. Os 100 mil jovens não chegaram de uma só vez, mas apareceram lá no decorrer do verão, . Eles exigiam das autoridades casa, comida e assistencia médica. Além disso, a Comissao de Parques liberou algumas áreas em torno de Haight-Ashbury para sacos-de-dormir. Da noite para o dia, a cidade ganhou fama (nacional e internacional) de capital mundial dos hippies, o que acabou atraindo turistas de vários lugares. Com toda a exploração turística já que não era esse fundamento aplicado muitos hippies deixaram Haight-Ashbury e foram viver em comunidades rurais. Outro acontecimento envolvendo os Beatles, foi um especial de televisão transmitido para 200 milhões de pessoas em vários países pelo novo sistema via satélite, onde eles cantaram "All You Need is Love", cuja letra dizia que tudo era possível, desde que existisse amor. Em novembro de 1967, muitos participaram da Marcha ao Pentágono, que foi um dos maiores confrontos entre estudantes e a força militar. O fato anunciava que o ano de 1968 seria essencialmente político. E foi...A geração que acreditou ser capaz de parar uma guerra e mudar o mundo, deixou uma semente que acabaria sendo lançada aos quatro ventos, indo refletir-se nos lugares mais longínquos do globo. Uma nova moral, uma nova ética, novos valores haviam sido cultivados na cabeça das pessoas, graças aqueles jovens dos anos 60. Essa semente está presente ainda hoje dentro de cada um que se permita sonhar e acreditar na realização de seu sonho. Aliás, o sonho não acabou.. *Anos 60* *Moda* Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Nesse cenário, a transformação da moda iria ser radical. Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento. Conscientes desse novo mercado consumidor e de sua voracidade, as empresas criaram produtos específicos para os jovens, que, pela primeira vez, tiveram sua própria moda, não mais derivada dos mais velhos. Aliás, a moda era não seguir a moda, o que representava claramente um sinal de liberdade, o grande desejo da juventude da época. Algumas personalidades de características diferentes, como as atrizes Jean Seberg, Natalie Wood, Audrey Hepburn, Anouk Aimée, modelos como Twiggy, Jean Shrimpton, Veruschka ou cantoras como Joan Baez, Marianne Faithfull e Françoise Hardy, acentuavam ainda mais os efeitos de uma nova atitude. Na moda, a grande vedete dos anos 60 foi, sem dúvida, a minissaia. A inglesa Mary Quant divide com o francês André Courrèges sua criação. Entretanto, nas palavras da própria Mary Quant: "A idéia da minissaia não é minha, nem de Courrèges. Foi a rua que a inventou". Não há dúvidas de que passou a existir, a partir de meados da década, uma grande influência da moda das ruas nos trabalhos dos estilistas. Mesmo as idéias inovadoras de Yves Saint Laurent com a criação de japonas e sahariennes [estilo safári], foram atualizações das tendências que já eram usadas nas ruas de Londres ou Paris. Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização das sintéticas no mercado, além de todas as naturais, sempre muito usadas. As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock. O unissex ganhou força com os jeans e as camisas sem gola. Pela primeira vez, a mulher ousava se vestir com roupas tradicionalmente masculinas, como o smoking [lançado para mulheres por Yves Saint Laurent em 1966]. A alta-costura cada vez mais perdia terreno e, entre 1966 e 1967, o número de maisons inscritas na Câmara Sindical dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Consciente dessa realidade, Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias. Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista. Nessa época, Londres havia se tornado o centro das atenções, a viagem dos sonhos de qualquer jovem, a cidade da moda. Afinal, estavam lá, o grande fenômeno musical de todos os tempos, os Beatles, e as inglesinhas emancipadas, que circulavam pelas lojas excêntricas da Carnaby Street, que mais tarde foram para a famosa King's Road e o bairro de Chelsea, sempre com muita música e atitude jovens. A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar. Nessa área, Mary Quant inovou ao criar novos modelos de embalagens, com caixas e estojos pretos, que vinham com lápis, pó, batom e pincel. Ela usou nomes divertidos para seus produtos, como o "Come Clean Cleanser", sempre com o logotipo de margarida, sua marca registrada. As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon. A moda masculina, por sua vez, foi muito influenciada, nos início da década, pelas roupas que os quatro garotos de Liverpool usavam, especialmente os paletós sem colarinho de Pierre Cardin e o cabelo de franjão. Também em Londres, surgiram os mods, de paletó cintado, gravatas largas e botinas. A silhueta era mais ajustada ao corpo e a gola rolê se tornou um clássico do guarda-roupa masculino. Muitos adotaram também a japona do pescador e até mesmo o terno de Mao. *Anos 60* *Música*
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